Na maioria dos casos, a queda de cabelo ou é apenas impressão ou é temporária.
Veja aqui as principais causas e saiba como evitar o problema.
Em primeiro lugar não entre em pânico! Afinal, 90% das perdas de cabelo em mulheres são temporárias, o que significa dizer que o seu caso provavelmente não é tão sério quanto você imagina. Cada fio de cabelo tem um ciclo de vida, sendo que a fase de crescimento do fio pode variar, em geral, de 2 a 6 anos. Para aquelas pessoas em que o fio leva mais tempo para crescer, é mais difícil Ter cabelos longos. Mas, ao contrário, em quem o tempo de crescimento é mais rápido, os cabelos tendem a ser mais longos. De um modo geral, somente 80% do seu cabelo estão em crescimento. Os outros 20% estão em um período inativo, quando o fio para de crescer pôr cerca de três meses, ate cair para dar lugar a outro fio que irá nascer.
Quanto cabelo é normal perder?
· É perfeitamente normal perder de 50 a 100 fios pôr dia. Isso pode parecer muito, mas não é, em comparação com o total de fios que se pode Ter – de 90 a 150 mil.
· É comum nem notar essa queda de 100 fios pôr dia, que ocorre geralmente na lavagem ou durante a escovação do cabelo.
· Mas se você tem um corte muito prático, que não a obriga a penteá-lo com freqüência, poderá ficar surpresa com quantos fios caem de uma vez.
· Além disso, quanto mais longo for o cabelo, mais assustada você ficará com a quantidade que cai, simplesmente porque o volume se apresenta maior.
· Preocupada realmente você só deverá ficar quando a queda for superior a 10% do total de cabelo de uma determinada área ou de toda a cabeça.
Check Up?
O segredo da queda pode estar bem aparente, na raiz dos fios que caem. Observa:
· Pontas ásperas, sem o bulbo lisinho, que é a raiz do fio, são sinais que o cabelo não está caindo e sim se quebrando com muita freqüência. O problema pode estar sendo causado pôr maus-tratos, pôr tinturas ou químicas em geral recentes.
· Se as pontas que caem são lisas, com bulbo, então seu cabelo está realmente caindo, desde a raiz.
O que causa a queda?
Há diversos fatores que podem causar a queda. A principal delas, segundo peritos em dietas, seria a falta de vitaminas B e C e dos minerais zinco, ferro e enxofre. Ou seja, mais do que perder peso, as dietas radicais sem acompanhamento médico, fazem perder cabelo. Então, comece a vigiar o que come. Dê preferência a frutas, verduras e cereais integral, que são ricos em vitaminas e sais minerais.
· Um choque emocional muito forte é outra causa muito comum de queda, que geralmente aparece cerca de duas semanas depois que o trauma aconteceu.
· Estresse entra na mesma lista e, nesse caso, se preocupar com o problema só irá piorar a situação.
· Alterações hormonais são grandes causadoras de perda de cabelo em mulheres. No período pré ou pós-menstrual, é comum perder mais fios. O mesmo acontece com quem toma pílula anticoncepcional, que pode afetar também o crescimento do cabelo. Mas é durante a gravidez que o problema se intensifica e assusta mais. Durante os nove meses de gestação, ou em alguns casos nas duas ou três semanas após o parto, você poderá perder mais de 30 mil fios. Um numero astronômico, mas que não deve assustar, já que, assim que os níveis hormonais voltam ao normal o cabelo pára de cair.
· Algumas doenças, medicamentos, drogas ou tratamentos médicos também podem causar a queda. Nesse caso, converse com seu médico e peça orientação. O dermatologista também deve ser procurado – e rapidamente – se você notar que o cabelo está solto, caindo em enorme quantidade, rapidamente e em toda a cabeça, o que caracteriza uma doença ou tipo de queda chamada alopercia ( Androgênica ).
O que pode fazer?
· Massagens estimulam a circulação sangüínea no couro cabeludo. Você pode massagear com a ponta dos dedos, durante a lavagem, ou escovar a cabeça, varias vezes, usando uma escova com cerdas de pontas arredondadas.
· Procure clinicas especializadas que fazem tratamento com correntes elétricas, que estimulam a circulação sangüínea no couro cabeludo.
· Aumente o consumo de vitaminas e minerais, presentes em grande quantidade nas frutas e verduras. A vitamina E também é importante para evitar a queda. Está presente em levedo de cerveja e gérmen de trigo.
· Conserve o cabelo na melhor condição possível. Adote um tratamento para cabelos danificados e evite processos químicos, como tinturas e outros.
· Prefira cabelo curto, em camadas, para dar a impressão de mais volume. O peso dos longos deixa o cabelo liso, bem junto ao couro cabeludo.
· Verifique se os pentes e as escovas não estão sendo usados muito bruscamente, e prefira aqueles com cerdas e dentes espaçados, que repuxam menos fios.
· Se você estiver sentindo-se muito mal com a queda excessiva, uma alternativa são as perucas e apliques. Mas cuidado com presilhas ou grampos para fixar, que podem arrancar ou quebrar fios mais frágeis.
Calvície feminina (alopercia androgênica)
A calvície, que já incomoda bastante os homens, quando acomete as mulheres pode ser causa de grande ansiedade e sofrimento emocional. Os cabelos tem grande importância na estética da mulher e são muito valorizados como característica feminina. A perda deles traz enorme significado em relação em relação á auto-estima sendo motivo freqüente de busca de tratamento.
O que causa alopercia androgênica?
· É uma manifestação fisiológica que atinge principalmente os homens, mas que também pode afetar as mulheres. Ocorre devido á uma herança genética e o histórico de calvície pode vir tanto do lado da mãe como dopai.
· processo acontece devido a ação da enzima 5-alfa-redutase sobre o hormônio testosterona ( a mulher também apresenta este tipo de hormônio, porém em menor quantidade que o homem) resultando no subproduto DHT (dihidrotestosterona). Este último age sobre os folículos pílosos, provocando o seu afinamento e miniaturização.
· Outras causas, como anemia ou alterações tireoideanas, podem provocar a queda dos cabelos nas mulheres, porém a manifestação ocorre de forma diferente, também provocando rarefação dos cabelos mas sem o afinamento característico da alopercia androgênica.
Mulher fica careca? Dificilmente a mulher fica careca.
· A perda dos cabelos geralmente se inicia após a puberdade, quando os hormônios sexuais começam a ser produzidos.
· A evolução é lenta e o mais comum é ocorrer uma rarefação difusa dos cabelos, que se tornam finos e tem seu tamanho diminuído.
· Dificilmente a mulher chega a ficar careca, mas isso pode acontecer em casos de maior intensidade e em mulheres de idade mais avançada.
· O quadro pode se tornar mais intenso se a mulher apresentar alterações hormonais, como a sidrome do ovário policistico ou o hirsutismo.
· Em algumas mulheres, a alopércia androgênica só começa a se manifestar após a menopausa, quando ocorre uma diminuição da produção dos hormônios femininos.
Existe tratamento? Sim.
· A calvície feminina pode ser tratada e o principal resultado da melhora é o resgate da auto-estima.
· tratamento visa evitar a ação hormonal sobre os foliculos, revertendo o processo de afinamento e miniaturização e é feito com uso de anti-andrógenos (combatem a ação dos androgênios: hormônios masculinos).
· Podem ser utilizados pôr via oral ou sob a forma de loções aplicadas no couro cabeludo.
· A finasterida, medicamento utilizado com sucesso no tratamento dos homens, não é indicada para o tratamento de mulheres, mas outros produtos podem obter resultados semelhantes.
· Além disso é feito o estímulo ao crescimento dos cabelos, com suplementação vítamínica e substâncias de uso local.
· tratamento é continuo e os resultados podem demorar um pouco a aparecer, devendo-se Ter paciência e perseverança.
· Muitas vezes é necessária a troca do medicamento até que se obtenha o melhor resultado.
· Se o tratamento for interrompido, o processo se reinicia e a queda voltara a acontecer.
· Todo o tratamento tem que Ter uma avaliação pôr um profissional qualificado e de sua confiança, (médico dermatologista, cabeleireiro e esteticista capilar).
· Pode ser necessária uma avaliação hormonal e a realização de exames que excluam outras causas da queda dos cabelos, como o eflúvio telógeno e a alopércia areata.
· A indicação do melhor tratamento depende de cada caso e deve ser determinada pelo médico dermatologista.